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Sessão Saudade

O adeus a Marcus Vinicius Quiroga

Devido ao isolamento social provocado pela pandemia, a Academia Carioca de Letras faz um primeiro movimento de homenagem ao querido Acadêmico Marcus Vinicius Quiroga em uma Sessão Saudade virtual para, posteriormente, ao retomar suas atividades normais, realizar uma Sessão Saudade presencial com a participação dos confrades e confreiras, familiares e amigos do grande poeta que tanto brilhou em nossa Casa.

Depoimentos

“O poeta eterniza-se em seus poemas. Ele estará entre nós cada vez que lemos em seus muitos livros as mensagens que pulsam nas linhas e entrelinhas de seus versos. Há que ouvir a sua voz em surdina, conversando conosco... conversando conosco.”

- Cláudio Murilo Leal (Presidente)



“Fomos todos tomados pela surpresa e pela tristeza com sua partida. Quiroga, além de excelente poeta e ensaísta, era um grande companheiro na ACL, presença assídua nos eventos da Casa e, muitas vezes, participante deles como palestrante ou recebendo novos confrades, sempre com elegância e delicadeza. Foi também um articulista sensível nas páginas de nossa Revista. Na vida, era um humanista e um cavalheiro. Qualidades raras hoje em dia.”

- Sergio Fonta (Vice-Presidente)
 

“Sobre Marcus Quiroga, destaco em primeiro lugar o admirável poeta que soube construir densa e múltipla obra lírica, premiadíssima. Em segundo, lembro o promotor de poesia, que organizava encontros de poetas e interessados, para palestras e debates memoráveis no seu apartamento, em Copacabana, e na sua casa, em Laranjeiras, chamada por ele de República dos Poetas. Por último, recordo o confrade e amigo, sempre cordial e correto. Uma grande perda para todos nós, neste momento duplamente trágico, em decorrência do coronavírus e do obscurantismo, que ora grassam no país. Se Quiroga foi vítima do primeiro, teria sido com certeza combatente do segundo. Saudades.”

- Adriano Espínola (Primeiro Secretário)

“O Poeta Marcus Vinicius Quiroga iniciou aos 13 anos escrevendo música, passeou pelo teatro e encontrou na literatura sua grande parceira. Seus 25 livros de Poesia, premiados em concursos de vários Estados do Brasil, culminaram com dois prêmios Jabuti. Nosso eterno Professor da Oficina de Poesia deixou seguidores e admiradores. Eu sou e serei sua eterna aluna.”

- Juçara Valverde (Segundo Secretário)



 

“Conheci o Quiroga em 1994, quando participei de sua banca de Doutorado, a convite de seu orientador, Professor Wellington de Almeida Santos, na nossa Faculdade de Letras da UFRJ. Brilhante trabalho sobre Lima Barreto. Reencontrei o Quiroga muito tempo depois, na nossa Academia Carioca de Letras, sempre combativo, poeta incisivo, dialogando com outras formas de expressão artística, como as artes plásticas. E agora, a perda. Fiquemos com sua poesia e a lembrança/saudade.”

- Alcmeno Bastos (Diretor-Tesoureiro)

“A escuta atenta do outro lado do fio se nutria do silêncio enriquecido. As palavras se intercambiavam no jogo do entendimento e da compreensão: um amigo, não na superficialidade do cotidiano apressado, mas aquele que o espírito reconhece. Perder um amigo dói, na medida do irrecuperável. O poema que fica é a resistência: dizer não ao que nos atinge. Gravadas sobre o papel, as palavras atestam o Poeta com que convivemos, o amigo que tive.”

- Teresa Cristina Meireles de Oliveira (Diretora da Biblioteca)
 

“Quando M. V. Quiroga veio à minha casa para buscar o voto escrito para sua candidatura à ACL, tomei-me de encanto por aquele ainda jovem poeta a falar de seus trabalhos literários. E ainda disposto a pugnar pela Casa de Anchieta. Já na Academia a todos a multiplicidade de seu talento se fez notar. Enumero apenas algumas de suas virtudes: o entusiasmo quase juvenil pelas novas ideias e ainda a simpatia e competência que irradiava nas sessões. Finalmente, ao falar de seus novos livros e poemas, seu rosto forte irradiava uma luz especial. Deposito aqui uma coroa de flores imaginária, aquela não enviada por conta do velório cruelmente inexistente. Flores abraçadas por uma doída frase: Saudades eternas do amigo e admirador, Ricardo Cravo Albin.”

- Ricardo Cravo Albin (Presidente de Honra da ACL)
 
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